Em matéria para a BNamericas, nosso sócio especialista em energia, Alexei Vivan, considera improvável uma queda na tarifa de energia de Itaipu. Findada a dívida financeira contraída para construção da usina, que é segunda maior do mundo, a tendência seria a redução de tarifa. Porém, o Paraguai, que revende ao Brasil a maior parte de sua energia em Itaipu, busca aumentar a tarifa. Em abril de 2023, a tarifa foi definida em US$ 16,71/kW, mas mudanças políticas no Paraguai trouxeram incertezas.
Em paralelo, o Ministro da Energia do Brasil, Alexandre Silveira, tem apoiado a redução das tarifas em geral e a correção de disparidades entre os mercados livre e regulado de energia no Brasil. No encontro recente com representantes do setor, o Ministro expressou oposição ao aumento da tarifa de energia de Itaipu, conforme relatado por Alexei Vivan, participante do encontro. Embora sejam positivas as declarações do Ministro, há preocupação com uma nova medida provisória em preparação pelo governo, sem prévia discussão com os agentes e a sociedade, aparentemente para impedir aumento de energia ao mercado regulado. Vivan lembra do impacto negativo da MP 579 de 2012, convertida na Lei 12783, com consequências ruins até os dias atuais.
Para conferir a notícia na íntegra, publicada em 1 de fevereiro, acesse: https://www.bnamericas.com/pt/analise/por-que-e-improvavel-uma-queda-no-preco-da-energia-de-itaipu.